terça-feira, 28 de junho de 2011

Artesanato puro, em tecidos, zinco, vasilhames de aluminio e latas...........




Olha a broa lá dentro, visitar uma amiga e levar uns quitutes que vc fez? Ou comprou, fica super legal, facil de fazer....

A lata enferrujada com folhas de zinco, um parafuso no olho, de redondas foram ficando achatadas cada vez mais até o rabo, é uma obra de arte, fantástica!!!
O maiô tem lacinhos e bolinhas...
acabamento é tudo não?
fontes das imagens:

A importancia de cada cantinho na sua casa....cada canto um encanto!!!!

Como não sou arquiteta, decoradora, na minha casa sempre decoro por partes, digo cantinhos, aí vou para outro canto e ouvir conselhos, aprender olhando, nunca é demais e assim vou seguindo meus instinto......resolví postar estes cantinhos que gostei..........aí me disseram que eles tem que conversar, ter diálogo, coerencia para não brigarem........até agora minha casa mó silencio......e todo mundo gosta mesmo!!!! Muitos elogios para a ALEGRIA desta casa...




Olha ....parece uma toalha de renda, fiquei pensando na poesia quando o sol bate e o chão fica todo rendado.....

Como eu gosto da simplicidade das coisas.....


Um lugarzinho para guardar o carrinho de feira.

Tem rendinha na tábua de passar roupa, isto é um incentivo para passar toda esta roupa ...

fonte das imagens:

No meio do caminho tinha uma pedra......

www.crdecoration.blogspot.com

No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.



Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Criança, interagir, estimular, brincar de verdade, aprender com eles, sorrir e educar ao mesmo tempo....quartos infantis



Cecilia Meireles

O Mosquito Escreve
O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois, treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo,
faz um S.

O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q,
faz um U, e faz um I.

Este mosquito
esquisito
cruza as patas, faz um T.
E aí,
se arredonda e faz outro O,
mais bonito.

Oh!
Já não é analfabeto,
esse inseto,
pois sabe escrever seu nome.

Mas depois vai procurar
alguém que possa picar,
pois escrever cansa,
não é, criança?

E ele está com muita fome.

Escovar os dentes...
Estimular a organização....brincando de casinha...
Contando estorinhas e desenhar os personagens....
Dar movimentos, estimular a criatividade, fazer crescer a imaginação....



Eu já fiz, ví e copiei....
Organizar com caixas decorativas a organizar e separar objetos, limpos e sujos, quebrados e doações.....
Cozinhar de verdade, fazer biscoitinhos recortados em forminhas.....

Amiguinhos imaginarios...
Comer o que é mais nutritivo, já cozinhei o ovo com ele (meu neto) e mostrei que é quente, sinal de alerta....perigo

Decorar o quarto com a sua colaboração.





Valorizar seus desenhos, pinturas...



Fazer literalmente ARTE junto com eles...

Fontes de imagens:

DOENÇAS TRASMITIDAS POR POMBOS. Não alimente os pombos, cuidado com as crianças

Pombos causam doenças infecciosas agudas e micoses
Conheça também os problemas que os pombos podem ocasionar quando em grande número num local

O pombo comum, cujo nome científico é Columba livia domestica, é uma ave exótica, que se originou da pomba das rochas, de origem européia, e foi introduzida no Brasil no século XVI. São aves mansas, que se encontram em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram muito bem, devido a vários fatores, dentre eles a facilidade de encontrar alimento e abrigo.

Pombos têm preferência por grãos e sementes; entretanto, como não são exigentes, comem também restos de refeição, pão e até lixo. No clima em que vivemos, a reprodução da espécie acontece entre 5 e 6 ninhadas por ano (1 ou 2 ovos por ninhada). O tempo de incubação dos ovos é de 17a 19 dias.

Nos centros urbanos, o tempo de vida dos pombos é de 3 a 5 anos. Em condições de vida silvestre, eles podem viver até 15 anos. Os gaviões são seus inimigos naturais; porém, como não estão em grande número nas cidades, o resultado dessa interação é insatisfatório como controle.

Doenças que podem ser transmitidas por pombos

Criptococose - micose profunda, cujo agente etiológico, Criptococus neoformans, tem afinidade pelo sistema nervoso central. Os sintomas são: febre, tosse, dor torácica, podendo ocorrer também cefaléia, sonolência, rigidez da nuca, acuidade visual diminuída, agitação, confusão mental. São transmitidas através da inalação de poeira contendo fezes de pombos contaminadas pelos agentes etiológicos.

Histoplasmose - micose profunda, cujo agente etiológico, Histoplasma capsulatum, tem afinidade pelo sistema respiratório. Os sintomas que podem ocorrer variam desde uma infecção assintomática até febre, dor torácica, tosse, mal estar geral, debilidade, anemia, etc. São doenças oportunistas: o indivíduo pode ou não desenvolver a doença, dependendo de seu estado de saúde.

Ornitose - doença infecciosa aguda, cujo agente etiológico, Chlamydia psittasi, tem afinidade pelo sistema respiratório superior e inferior. Os sintomas são: febre, cefaléia, mialgia, calafrios, tosse.

Salmonelose: doença infecciosa aguda, cujo agente etiológico, Salmonela typhimurium, tem afinidade pelo sistema digestivo. Alguns dos sintomas são: febre, diarréia, vômitos, dor abdominal. É transmitida através da ingestão de alimentos contaminados com fezes de pombos contendo o agente etiológico.

Dermatites - são provocadas pela presença de ectoparasitas (ácaros) na pele, provenientes das aves ou de seus ninhos.

Como manter higienizado o local onde habitam

Na limpeza de parques, praças, forros, calhas ou qualquer outro local que apresente fezes, restos de ninhos, ovos e penas, devem ser usados sempre luvas e máscara ou pano úmido sobre o nariz e a boca. Nunca remover a sujeira a seco, para evitar a inalação de poeira. Proteja sempre os alimentos do acesso das aves.

Além de doenças, causam outros problemas

Entupimento de calhas; apodrecimento de forros de madeira; danos a monumentos históricos, em antenas de TV, em pintura de carros (devido à acidez de suas fezes); contaminação de grãos; acidentes aéreos ou terrestres.

Métodos de controle

Educativo - Baseia-se na orientação da população, alertando-a para que evite alimentar os pombos, pois tal hábito acarreta aumento exagerado do número de aves, com maior risco de transmissão de doenças e danos ambientais.

Anticoncepcionais - O Ornitrol, produto americano, é um inibidor da reprodução de pombos, mas pode também provocar a esterilização temporária de outros pássaros, caso haja uma utilização incorreta do produto. Recomenda-se sua utilização por técnicos da área pública, universidades e firmas especializadas em controle de pragas. Trata-se de milho coberto por uma camada de um quimioesterilizante, que impede a síntese da formação da gema do ovo, atuando também na espermatogênese. É indicado para cidades pequenas, e deve ser utilizado por um período de 2 anos para melhor se constatarem os resultados.

Barreiras físicas - Este método baseia-se na utilização de telas, fechamento das aberturas por onde as aves adentram, com alvenaria ou outro material resistente; colocação de fios de nylon (de pesca) a aproximadamente 10 cm da base e presos nas extremidades por um prego; uso de pontas de arame em locais altos onde não haja acesso de pessoas; mudança do ângulo de inclinação da superfície de apoio das aves para 60 graus; utilização de produtos importados da França ou Estados Unidos, cuja função é também uma barreira física.

Repelentes - Existem no comércio vários produtos, que são aplicados sobre telhados, beirais, etc. com o objetivo de afastar as aves do local. Sua ação se baseia no desconforto provocado pelo contato das aves com a substância, o que as faz se afastarem do local.

Todos os métodos de controle possuem suas vantagens e desvantagens; entretanto, o que se recomenda é a utilização de medidas integradas a fim de se obterem melhores resultados.

Fonte: Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura de São Paulo

domingo, 26 de junho de 2011

Madeiras recicladas, designers preocupados com a durabilidade de seus móveis e pesquisa de jovens em madeira de plástico para evitar corte de arvores.

Um olhar com o coração para móveis reciclados, este coração bate em nossas matas, acabei de ver Blue Rio, é uma arara azul em extinção, por isso fiz esta postagem, amei, amei, amei.....é desenho animado, gente mal nasce o rabinho da arara começa a sambar, eu recomendo, tenho certeza que vão gostar.....
Bem feitinho, com as madeiras presas com o designer da cadeira, perfeito, tem que ter esta mistureba, senão não fica bom não.....




Gosto muito de misturar, aí sim fica equilibrado essa coisa de reciclar madeira.
Simples não? Fácil...


Achei o máximo, e é seguro, pois tem uma rodinha só, senão a criançada ia sair correndo né...rs
Eu nanava e vc?
Olha quanta coisa moderna , linda do lado de algo tão rústico, sujo e reciclado que fica um luxo.

Fonte de imagens;
QUE MISTUREBA BOA AQUI, UM DESIGNER PREOCUPADO COM A DURABILIDADE COMO MEIO DE PRESERVAÇÃO DA NATUREZA E PREOCUPADO COM O CONSUMISMO DESENFREADO E JOVENS TRABALHANDO EM PESQUISAS TECNOLOGICAS PARA EVITAR CORTE DE ARVORES.....


Michel Arnoult

Nascido na França em 1922, aos 26 anos desembarca no Rio de Janeiro onde estudou arquitetura, fez estágio com Oscar Niemeyer.
Antes de terminar o curso associou-se ao arquiteto escocês Norman Westwater, que trabalhava como cenógrafo e havia começado a projetar móveis.
Desde o início de sua carreira Arnoult esteve ciente das necessidades reais das quais o mercado Brasileiro necessitava. Tinha a intenção de que seus trabalhos chegassem ao grande público, fato observado com a tentativa de vendê-los para Cássio Muniz e a Móveis Drago (grandes lojas de departamentos) e mais recentemente pela declaração de que gostaria muito de ter seus móveis à venda nas Casas Bahia.
Atendendo às mudanças arquitetônicas pelas quais o país passava, projetaram um mobiliário que não mais podia ser feito por encomenda, havia a necessidade de algo que preservasse seu valor estético sem perder a funcionalidade e que estivesse ao alcance dessa população habitante da série de apartamentos que surgiam.
Aproveitando conceitos criados no início da industrialização e que se mantêm até hoje como índice de eficiência na produção em série como a modulação, e a redução no número de peças, a Mobília Contemporânea ajudou a industria moveleira do Brasil a quebrar conceitos ultrapassados de projeto e produção.
Em 1954, juntamente com mais dois sócios, contrataram uma marcenaria em Curitiba composta por ex-operários da Móveis Cimo para produzirem a primeira linha desse grupo. Criam na mesma cidade a Forma Móveis e Interiores, mas por haver uma Cadeira da linha Peg-Lev outra empresa homônima e no mesmo setor tiveram que alterar o nome para Mobília Contemporânea. Em 1955 a empresa mudou-se para São Paulo e conforme a ampliação da produção abriram mais duas filiais na mesma cidade e uma no Rio de Janeiro.
Arnoult produzia móveis para serem duráveis e rejeitava a idéia do consumismo desenfreado apregoada em países já desenvolvidos e que representava em alguma medida o quanto determinada sociedade havia avançado economicamente. No Brasil, apesar do momento exigir a industrialização de uma vez por todas, seria incoerente criar um estado mental de obsolescência rápida dos objetos. O pensamento do designer também ajudaria os produtores que poderiam manter seu maquinário por mais tempo.
Em 1970, em face à concorrência que a Mobília Contemporânea sofria, foi criado o conceito Peg-Lev, móvel desmontável para ser vendido em supermercados. Em termos funcionais, segundo Arnout, o projeto era muito bem sucedido, infelizmente esse exemplo de boa concepção não foi aceito pelo mercado e em 1973 sua empresa encerrou atividades. Em seguida Arnoult passou a trabalhar como designer na Fábrica de Móveis Senta e lá permaneceu até o final dos anos 1980, quando passou a trabalhar de forma independente mantendo sua obsessão pela criação de móveis adequados ao país e à época, postura semelhante à de Geraldo de Barros e alinhada com as idéias de Victor Papanek que em 1971 lançou um livro chamado Design For the Real World no qual, entre outras idéias, propunha que os designers se dirigissem mais aos problemas sociais e que abrissem mão do seu narcisismo autoral em função do benefício de todos.
A partir do final década de 1980, o Arnoult passou a criar móveis com eucalipto replantado em respeito à problemática ecológica.
Em sua 17ª edição (2003)o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira em São Paulo contou a participação de designers de diversas regiões do Brasil, atraindo veteranos e novatos. O prêmio de melhor mobiliário foi concedido a Arnoult que aos 81 resolveu entrar como participante após ter sido jurado do concurso. O projeto vencedor foi a poltrona Pelicano,semelhante às de diretor de cinema, no entanto mais leve (pesa 9 quilos) e fácil de desmontar. Feita com lona de algodão, que não esquenta no calor, costurada em forma de saco, anexa com apenas 4 pinos a uma estrutura de madeira ecologicamente correta, conceito pelo qual o autor tinha muita estima em razão da síntese: praticidade, beleza e baixo preço.
Em março de 2005, aos 83 anos, Michel Arnoult morreu deixando projetos ainda inéditos do público.



Pesquisa da Unitau desenvolve madeira reciclável que contribui para a redução do impacto ambiental
Uma pesquisa realizada na Universidade de Taubaté (UNITAU) desenvolveu um material plástico que pode substituir a madeira utilizada em telhados pela construção civil, reduzindo significativamente o impacto ambiental gerado pelo aumento da construção de moradias. A madeira plástica tem propriedades físicas e mecânicas semelhantes ao da madeira convencional e, por ser um agregado de plástico reciclado, não utiliza nenhum recurso nobre em sua produção, o que barateia a construção e ajuda a reduzir o desmatamento de matas nativas para esse fim.
O estudo foi realizado pelos alunos Silvia Vieira Mendes, Flávia Santos Loureiro e Luiz Marcelo Ferreira, que estão no 5º ano do curso de Engenharia Ambiental da UNITAU. O interesse pelo estudo surgiu diante do expressivo número de vigas de madeira destinadas para a construção de caibros de telhados. O objetivo foi desenvolver um material que substituísse a madeira convencional para atenuar a exploração de matas nativas. “O Brasil hoje possui um déficit habitacional com mais de sete milhões de moradias, ou seja, será necessário remover mais matas para a construção destas novas casas”, acentua a estudante Silvia Mendes, sobre a importância do estudo.
Para desenvolver o agregado reciclável, o estudo misturou 41,50% de polietileno de alta densidade com 58,50% de polietileno de baixa densidade, ambos reciclados. A partir dessa mistura, obteve-se um compósito, que é um material produzido a partir da combinação de materiais de propriedades distintas. Este compósito trata-se da madeira sintética, que no mercado mundial já é conhecida como WPC (Wood Plastic Composite). “A madeira sintética apresenta boas propriedades e utilizações promissoras para a fabricação de diversos produtos como, estrutura para coberturas, pisos, pallets, embalagens especiais, móveis, decks, entre outros”, salienta o orientador da pesquisa, Prof. Dr. Marcio Estefano de Oliveira.
A madeira plástica, além de evitar o corte de árvores, é um produto que emprega o uso de resíduos e, que dessa forma, contribui para a preservação do meio ambiente. “O processo de fabricação desta madeira não gera qualquer tipo de poluição ou resíduos”, explica Estefano. Outra vantagem é que este material pode ser aparafusado, atarraxado e não precisa de tratamentos contra cupins e insetos, ao contrário da madeira tradicional, o que aumenta a durabilidade do material e reduz a perda durante as reformas no telhado.
A pesquisa contou com o apoio da Fazenda Esperança, localizada em Guaratinguetá, que cedeu uma extrusora Alemã AZ-40, equipamento necessário para o processamento do material utilizado.
Tawana Miquelino
ACOM/UNITAU

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